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Guia Definitivo E Simplificado De Como Cifrar Acordes – Patrick Andrews

Guia Definitivo E Simplificado De Como Cifrar Acordes

Na cifra utilizamos letras, números e símbolos. Não existe uma forma padrão universal, portanto farei alguns paralelos entre a forma de escrita mais comuns no Brasil e nos Estados Unidos.

As notas Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá e Sol são substituídas por letras: A, B, C, D, E, F e G e representam suas respectivas tríades. Nos EUA, as letras que representam os acordes são chamadas simplesmente pelo nome da letra. Na Alemanha, é possível encontrar também a letra H, representando a nota Si bemol, mas definitivamente nunca encontrará dessa forma no Brasil ou EUA.

Tríade Maior e Menor

As letras, quando sozinhas, representam acordes Maiores, ou seja, possuem a formação T – 3M – 5J.

Em alguns casos, é considerado redundante mencionar que se trata de um acorde maior. Por exemplo: o acorde C7 se diz Dó com Sétima, não havendo a necessidade de falar Dó Maior com Sétima.

Para representar um acorde Menor, coloca-se a letra “m” (minúsculo) ao lado da letra maiúscula que representa a nota. Isso indica que possui a formação T – 3m – 5J.

Neste caso é necessário falar que se trata de um acorde menor. Ou seja, o acorde Cm se diz Dó menor. Nos EUA é comum também representar o acorde menor com o símbolo de ““, Por exemplo, C-.

Tétrades

Quando adicionamos a 7ª maior a uma tríade, é obrigatório falarmos que se trata de uma sétima maior. Exemplo: o acorde C7M se diz Dó com Sétima Maior; O acorde Cm(7M) se diz Dó menor com Sétima Maior. A forma mais comum de escrever nos EUA é Cmaj7. Há outras variações também como o símbolo de um triângulo seguido do número 7, mas menos utilizado.

Quando adicionamos a 7ª menor à uma tríade, é redundante mencionar que ela é menor, e o número 7 aparece sozinho. Exemplo: C7 se diz Dó com Sétima, não havendo a necessidade de falar Dó com Sétima menor; Cm7 se diz Dó menor com Sétima, não havendo a necessidade de falar Dó menor com Sétima menor. Nos EUA pode-se encontrar também escrito como Cmin7 e C-7.

Acorde Aumentado

A tríade aumentada escrevemos das seguintes formas, a exemplo: C(#5), C+ e se diz Dó com a Quinta Aumentada ou Dó Aumentado. Parênteses também são utilizados quando há alterações no Quinto grau. No Brasil, para um acorde dominante com a quinta aumentada escreve-se da seguinte maneira: C7(#5) e se diz Dó com Sétima com a Quinta Aumentada. Nos EUA o mesmo acorde é comumente escrito C+7.

Acrescentando outros graus à tríade e tétrade

Adicionamos o símbolo add ao acorde, indicando que foi adicionado um outro grau à tríade. Exemplo: Cadd9 e se diz Dó com a Nona Adicionada. Quando adicionamos outros graus à tétrade, utilizamos o símbolo de parênteses ( ), a exemplo: C7M(6,9) e se diz Dó com Sétima Maior com Sexta e Nona.

Acorde Meio Diminuto

Pode ser escrito de duas maneiras. Exemplo: Cm7(b5) e se diz Dó menor com Sétima e a Quinta Diminuta; e se diz Dó meio diminuto.

Acorde Diminuto

O acorde diminuto é representado pelo símbolo ° . No Brasil ele normalmente representa a tétrade com a sétima diminuta. Então é escrito assim: e se diz Dó Diminuto. Nos EUA é comum escrever C°7 e se diz “fully diminished”.

É também possível adicionar à tríade diminuta a 7M. Por exemplo: C°(7M) e se diz Dó Diminuto com a Sétima Maior.

Acordes Suspensos

Quando é suprimida a terça do acorde e substituída por um outro grau. Exemplo: Csus4 e pode ser chamado de Dó Sus quatro.

Acordes invertidos

Quando a tônica não é o baixo. Exemplo: C/E e se diz Dó com baixo em Mi.

Acordes Dominantes nos EUA

Quando adicionados os graus 9, 11, 13 (2, 4, 13) a um acorde dominante (T – 3M – 5J – 7m), simplesmente não precisamos escrever o 7, pois fica implícito a sua presença. Por exemplo: C9 indica que o acorde possui uma tríade maior, uma sétima menor e uma nona maior, ou seja T – 3M – 5J – 7m – 9M. Quando colocamos 11, quer dizer que teremos além da 7ª menor, também a possibilidade de adicionarmos a 9. O mesmo acontece com o 13, que fica implícito a possibilidade de adicionar a 9, 11 e 13.

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Patrick Andrews

Mestre e Doutor em Educação Musical pela UFBA. Bacharel em Composição e Regência e graduado em guitarra pelo Los Angeles College of Music. Ex-aluno de Frank Gambale.

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